Cães do Corpo de Bombeiros do Paraná são enviados para ajudar nas buscas no Rio Grande do Sul

Dois cães e três bombeiros militares do Paraná foram enviados, na manhã deste domingo (19), para o Rio Grande do Sul para ajudar nas buscas e resgates de pessoas atingidas pela enchente no estado.

Um dos cães e dois bombeiros saíram de Londrina, no norte do estado, em um avião oficial do Governo do Paraná, até Curitiba, onde outra dupla formada por cão e bombeiro completou a comitiva.

As duplas são chamadas de binômio e passam por diversos testes e simulações de ocorrência antes de embarcarem para uma missão. Entenda mais abaixo.

Segundo o tenente Daniel Kaneco, o grupo enviado ao Rio Grande do Sul deve atuar, principalmente, em locais onde houve deslizamento de terra.

“Os cães vão pra fazer a localização das vítimas, especialmente nos locais onde teve deslizamento de terra. Então tem, possivelmente, vítimas soterradas e os cães têm uma capacidade olfativa muito superior a nossa pra localizar as vítimas nesses pontos”, disse.

Skull e o cabo Rodrigo Santos são parceiros há seis anos. — Foto: Reprodução/RPC

O cachorro Skull e o cabo Rodrigo Santos são parceiros há seis anos. No ano passado, a dupla trabalhou por dois meses nos resgates nas enchentes que atingiram algumas cidades também no estado gaúcho.

De acordo com Santos, o parceiro sempre teve bons resultados nos trabalhos que realizou.

Desta vez, a escala de trabalho é de uma semana, depois descansa por uma semana, intercalando com outras equipes.

“Algumas outras corporações já estão com equipes de cães atuando e nossas equipes vão pra somar e atuar até quando necessário, fazendo revezamento com outros cães e outras equipes”, disse o tenente.

Cachorro Skull vai atuar nos resgates de vítimas no Rio Grande do Sul — Foto: Reprodução/RPC

Treinamento

Para obter a 1ª Certificação Nacional de Cães de Busca e Resgate emitido pelo Conselho Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (Ligabom), os cães foram treinados e aprovados após uma série de testes e simulações de ocorrências.

Segundo Daniel, foram analisados os quesitos de agressividade, obediência, destreza e facilidade de identificação de odores específicos.

Além disso, a certificação garante maior capacidade de atuação com mais cães disponíveis e permitindo, se necessário, maior rodízio entre eles.

Cadela Eva atuará nos resgates no Rio Grande do Sul — Foto: Corpo de Bombeiros

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