Especialista diz que fenômeno é mais comum de ser percebido à noite. Entenda como o meteoro se forma.
A cena de um meteoro cortando o céu de Maringá, no norte do Paraná, em plena luz do dia chamou a atenção de moradores da cidade.
O fenômeno foi registrado no dia 13 de junho por câmeras da Clima ao Vivo. Veja acima.
Ao g1, o advogado especialista em Direito Espacial e coordenador do Grupo de Estudo e Divulgação de Astronomia de Londrina (Gedal), Miguel Moreno, afirma que o fenômeno pode ser considerado como um meteoro pelo forte brilho.
“Pense em uma pedrinha viajando pelo espaço: quando ela entra na nossa atmosfera, e em uma velocidade muito alta, sofre um atrito. Em volta desse objeto, a camada de ar acaba aquecendo e gerando o brilho. É assim que se forma o rastro luminoso que vemos no céu”, explicou.
Câmera do Clima Ao Vivo flagrou meteoro em Maringá (PR) — Foto: Reprodução/Clima Ao Vivo
De acordo com o especialista, é mais comum as pessoas perceberem o meteoro à noite, porque a falta de luz facilita a visualização. Assim, o fenômeno identificado em Maringá é considerado algo raro.
“Durante o dia, para que ele possa ser visto, tem que ser um brilho muito grande. Quando um meteoro como esse aparece à noite, é como se alguém tirasse uma foto com flash. Agora, como o céu está extremamente claro, é difícil perceber a diferença na luminosidade. É algo que a grande maioria das pessoas nunca vai ver porque é bem raro”, comentou.
Especialista explica fenômeno do meteoro diurno em Maringá
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