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Homem incendiou escola estadual por ciúmes de adolescente, em Itaúna do Sul, indica denúncia

O homem de 23 anos suspeito de incendiar a Escola Estadual Machado de Assis, em Itaúna do Sul, no noroeste do Paraná, cometeu o crime por ciúmes de uma adolescente que estuda na instituição, segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Ele foi denunciado na quinta-feira (18) por causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, com o agravante do motivo fútil.

Incêndio em escola de Itaúna do Sul — Foto: Evandro Oliveira/RPC

De acordo com o MP-PR, as investigações apontaram que ele não queria que a menina fosse ao colégio.

O g1 tenta identificar a defesa.

Câmera registrou suspeito comprando gasolina

Câmera registra suspeito de incendiar escola comprando combustível

Câmera registra suspeito de incendiar escola comprando combustível

Segundo a polícia, o suspeito foi flagrado por câmeras de um posto de combustíveis comprando gasolina. Em seguida, conforme a investigação, ele incendiou a escola. Assista ao vídeo acima.

Nas imagens é possível observar que um carro para ao lado de uma bomba de combustível, em um posto. O homem desce do lado do passageiro com um galão na mão e entrega ao frentista.

Ao finalizar o enchimento do recipiente, o frentista devolve o item ao suspeito, que entra no veículo e vai embora.

A polícia informou que encontrou dois recipientes com substância com cheiro característico de gasolina no local do incêndio.

Escola foi reformada recentemente

Segundo a secretaria de educação do município, a escola passou por uma reforma recentemente. Foram cerca de R$ 409 mil em melhorias como troca de telhado, forro e pintura.

Conforme apurou a RPC, apenas a cozinha da escola não foi atingida pelo fogo.

A comunidade escolar e a população lamentaram a tragédia.

“É um sentimento de muita tristeza e todos vieram prestar solidariedade. Há muito tempo a direção da escola vem lutando pra ter essa reforma, agora que o Governo do Paraná proporcionou essa reforma, infelizmente essa tragédia”, disse a professora Cleuza Palmeira.

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