Influenciadores digitais investigados por promover rifas ilegais nas redes sociais: veja o que se sabe sobre o caso

Veja abaixo o que se sabe sobre a investigação.

  • Quem são os envolvidos?
  • O que foi apreendido pela polícia?
  • Por que as rifas são ilegais?
  • Os suspeitos podem responder por quais crimes?

Polícia Civil apreendeu 11 carros de luxo e um iPhone banhado a ouro com suspeitos — Foto: Dai Nogueira/TV Globo

Quem são os envolvidos?

Um dos influenciadores alvos da operação é Matheus Sales, de Rio Branco do Sul. Ele tem mais de 480 mil seguidores nas redes sociais, onde publica conteúdos com referência a rifas de carros de luxo e motocicletas.

Matheus Sales com carro de luxo e motocicletas anunciadas em sorteio de rifa — Foto: Redes Sociais

De acordo com o g1 Minas Gerais, outro influenciador investigado é Nelio Dgrazi, natural de Belo Horizonte e que acumula mais de 1,3 milhão de seguidores nas redes sociais.

O g1 tenta contato com as defesas dos influenciadores, mas não havia obtido retorno até a atualização mais recente desta reportagem.

Nélio Dgrazi com carro de luxo — Foto: Instagram/ Reprodução

O que foi apreendido pela polícia?

Durante a operação, foram apreendidos cinco veículos de luxo, com valor aproximado em R$ 1,5 milhão. Na capital mineira, a polícia apreendeu outros seis carros luxuosos.

Investigadores recolheram um iPhone banhado a ouro, que é avaliado em aproximadamente R$ 42 mil.

  • Ford Ranger
  • F250
  • Audi
  • BMW X6
  • iPhone banhado a ouro
  • Três motocicletas de luxo
  • Bolsas de marca

Por que as rifas são ilegais?

De acordo com o delegado Gabriel Fontana, responsável pela investigação, as rifas de veículos e valores em dinheiro são ilegais porque não estavam devidamente autorizadas pelo governo federal.

Segundo Fontana, “apesar de terem se tornado extremamente populares recentemente, as rifas de veículos e valores em dinheiro só podem ser realizadas se devidamente autorizadas pelo Ministério da Fazenda. Não atendidos tais critérios, são consideradas contravenção penal”.

Os suspeitos podem responder por quais crimes?

Carros (esq.) e bolsas (dir.) de luxo apreendidas em Santa Catarina na operação. — Foto: Divulgação

De acordo com o delegado, os suspeitos podem responder pelos crimes de lavagem de capitais, associação criminosa, crime contra a economia popular e pela contravenção de promoção de jogo de azar.

Além dos bens apreendidos, a Justiça acatou o pedido da polícia e bloqueou as contas bancárias dos suspeitos visando o sequestro de R$ 25 milhões, que teriam sido levantados por eles em 2023.

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