Médico italiano é indiciado por importunação sexual contra mulher que trabalhava como mascote em partida de futebol no Paraná

Segundo o delegado, Dimitri Tostes, a pena para o crime pode chegar a 5 anos de prisão. Crime ocorreu em Maringá, no norte do estado.


Alfredo Colapietra — Foto: Redes sociais

De acordo com o delegado do caso, Dimitri Tostes, o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público. A pena para este crime é de um a 5 anos de reclusão.

“Pelos elementos, aparentemente existe sustentação para uma denúncia. Mas cabe ao Ministério Público avaliar isso e o juiz, eventualmente, receber a denúncia e dar início ao processo”, explica.

O g1 tenta contato com a defesa do médico, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A partida aconteceu em 4 de agosto e era válida pela Série D do Campeonato Brasileiro. O Maringá enfrentou o Novo Hamburgo, do Rio Grande do Sul, no Estádio Willie Davids.

Vítima trabalhava como mascote de uma empresa durante jogo de futebol em Maringá (PR) — Foto: Reprodução/Água Safira

De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito pediu para tirar uma foto com a mascote e, quando se aproximou, teria passado a mão nas partes íntimas dela.

Testemunhas chamaram os policiais militares, que prenderam o homem em flagrante. Segundo a Polícia Civil, ele negou a acusação na delegacia.

Alfredo Colapietra é médico. Em um perfil no Linkedln, ele informa que reside em Milão, na Itália. Além disso, realizou cursos de especializações na área de cirurgias plásticas na França, Estados Unidos e Brasil, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), entre fevereiro e abril de 2020.

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