Polícia chilena investiga se homem suspeito de espancar paranaense em assalto praticou outras agressões

A RPC apurou que o procurador escolhido pela polícia para apurar as agressões contra as brasileiras já atuou em um caso parecido, por isso a suspeita do agressor ser o mesmo.

De acordo com as autoridades chilenas, as vítimas prestaram depoimento logo após o crime, registrado no dia 24 de junho. O caso só se tornou público no último domingo (30).

A polícia suspeita que três homens agrediram as mulheres. Maressa teve fraturas pelo rosto e está internada em estado grave em um hospital de Santiago.

Turista brasileira é internada em estado grave após ser espancada durante assalto no Chile — Foto: Arquivo Pessoal

O crime, segundo a amiga

A amiga de Maressa disse que, no dia do crime, elas pediram o jantar em um aplicativo. Um homem bateu na porta, e as vítimas pensaram que era o entregador. Foi aí que o suspeito disse que era um assalto.

Depois, outros dois homens também foram ao local. Os suspeitos levaram joias e pertences pessoais das vítimas.

A amiga, que teve ferimentos leves, conseguiu voltar ao Brasil. Em entrevista à RPC, ela disse que a paranaense lutou com os suspeitos.

“Eu tenho certeza que o que ela fez ali foi para nos proteger porque a gente ia ser estuprada. Eu não sei explicar como está a minha cabeça agora, eu estou muito aflita. Eu deixei um pouco minhas dores de lado para socorrer minha amiga porque ela precisava bem mais”.

Em áudio enviado à família, paranaense fala sobre desespero após ser agredida em assalto

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“Eu só queria lutar ‘contra’ a minha vida, porque ele ligou para os amigos dele, e antes de eu pegar a arma, ele soltou, e ligou para os amigos dele e falou: ‘Venham que está muito fácil’”.

Família da vítima foi furtada

Família de turista brasileira agredida é furtada no Chile

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A família de Maressa viajou ao Chile para tentar transferir ela para um hospital no Brasil. Um dia após chegar, a irmã dela foi furtada. O crime foi registrado por câmeras de segurança.

Governo federal acompanha caso

Pelas redes sociais, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, afirmou que acompanha o caso.

“Assim que recebemos a denúncia por meio da irmã de Maressa e da conselheira Nacional dos Direitos da Mulher, Evelin Cavalini, já iniciamos os diálogos com o Consulado-Geral do Brasil em Santiago. Deixo aqui minha solidariedade à Maressa e sua amiga, que teve ferimentos leves. O governo brasileiro repudia todo e qualquer ato de violência contra as mulheres”, publicou.

Ministra da mulher, Cida Gonçalves, disse que está acompanhado o caso — Foto: Reprodução/X

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