O Costa Oeste News realizou entrevista com o vereador Raulique Farias, de São Miguel do Iguaçu, nesta sexta (05). Ele falou sobre o desempenho da Câmara em 2023, as lutas e conquistas que fizeram parte da atuação, o resultado da última sessão que reprovou as contas do ex-prefeito Cláudio Dutra e aprovou as contas do ex-prefeito Bissolotti, o projeto político para 2024 e as prioridades para o município.Raulique Farias avaliou que a Câmara cumpriu todos os deveres, fiscalizando o prefeito, fazendo com que as leis fossem cumpridas e auxiliando o Executivo a fazer a coisa certa. Ele disse que a intenção do Legislativo nunca é caçar Prefeito, mas sempre colaborar para o bem da cidade. “Cumprimos todos os nossos deveres na Câmara. Nós conseguimos na nossa legislatura manter os nossos compromissos todos em dia, fiscalizando o prefeito, fazendo com que as leis fossem cumpridas. A intenção do Legislativo nunca é caçar Prefeito, mas sempre auxiliar para que ele faça a coisa certa”, afirmou.Ele também ressaltou as verbas que conseguiu trazer para São Miguel do Iguaçu, com o apoio de deputados estaduais e federais, como Sandro Alex e Hussein Bakri. Ele afirmou que foram mais de 15 milhões de reais em recursos, que serão investidos em obras como a escola da São Jorge, um projeto do Governo do Estado. “Não é obrigação do vereador correr atrás de verba pro município, mas houve essa abertura, os deputados tanto estaduais, quanto federais, deram essa abertura e eu digo abertamente e com muita alegria, que hoje São Miguel do Iguaçu é bem representado por vários deputados. Tanto eu quanto a Juliane, é o Sandro Alex, deputado federal e também secretário de infraestrutura do Paraná e o também o Hussein Bakri, que hoje é líder do governo. Eles trouxeram para nós bem mais do que 15 milhões de reais em verbas. Até no mês de julho começa a ser executado a escola da São Jorge, é um projeto do Governo do Estado, mérito de um executivo que foi buscar, de uns vereadores que o apoiaram”, destacou.Sobre a reprovação das contas do ex-prefeito Cláudio Dutra, ele negou que fosse perseguição política e disse que havia muitos motivos para reprovar, como a compra de um terreno para fazer um lixão, que não foi concretizada. “Muitos podem falar que é perseguição política, que é voto político, mas do meu particularmente não é. Teria muitos motivos para reprovar as contas do ex-prefeito, por quê? Ainda tem muitas perguntas que foram feitas e não foram respondidas, poderia aqui citar um monte de coisas… Vou citar só um exemplo, as contas eram de 2013 para 2023, são 10 anos demorou-se muito, muito tempo recorrendo. Em 2015, houve uma compra de um terreno para fazer um lixão, e compraram esse terreno, aprovado pelo IAP por tudo quanto é órgão. Foram feitas permutas de vários lotes e não foi concretizada a obra”, explicou.De Costa Oeste