A moradora da casa é síndica do condomínio desde 2021 e contou que estava dormindo no momento dos disparos. Ela tem dois filhos, que também estavam dormindo no momento.
“Foi aquele barulho ensurdecedor, a gente ficou muito assustado. […] A gente achou que não era lá em casa, fomos olhar as câmeras e era lá em casa. A gente saiu e viu todos os tiros, o carro, e foi aí que a gente acionou a polícia […] Estou com medo”, disse.
Nas imagens é possível observar que o homem entra no condomínio, caminha até o fim da rua, se aproxima da casa da vítima, atira oito vezes e sai do local. Os tiros acertaram paredes, janelas, portão e o carro da família.
Segundo a síndica, após o ocorrido, ela procurou as imagens do circuito interno.
No primeiro momento, o homem tenta entrar no condomínio pulando o muro de um comércio que fica ao lado. Porém, ele fica preso e desiste.
Em seguida, ele entra no local pelo portão de uma casa que também liga ao estabelecimento.
Ele efetua os disparos e sai correndo. Na sequência, corre até o portão de saída de pedestres e entrega a arma para outra pessoa que estava o aguardando.
Síndica tem casa alvejada por tiros em condomínio de Curitiba — Foto: Reprodução/RPC
De acordo com a vítima, ela mora há dez anos no condomínio. Disse ainda que recebe diversas ameaças de morte.
A Polícia Militar (PM-PR) foi acionada e chegou cerca de 30 minutos depois dos disparos. Conforme a corporação, recolheram cerca de dez cartuchos de munição. Disseram também que a Polícia Científica não teria interesse na perícia.
Em seguida, os policiais chamaram uma equipe de reforço e entraram na casa de onde o suspeito saiu. Segundo a PM, nada de ilícito foi encontrado.
Depois, a polícia entrou ainda no comércio, um bar, em busca pelo autor e constataram que o estabelecimento tem fácil acesso para a rua, possibilitando a fuga. Nada de ilícito foi encontrado no estabelecimento, conforme a polícia.
Ela falou que não vai sair do condomínio, mas tem medo de morrer.
“Isso é mais do que briga de vizinhos […] Eu acho que, o que vai acontecer é eles me matarem. Tô com medo, sem respaldo nenhum, a polícia não age…”, disse.
A Polícia Civil (PC-PR) disse que investiga o caso e tenta identificar o suspeito.